Esta fotografia foi tirada recentemente 23 de Maio de 2008 ao Mosteiro dos Jeronimo e também a Fonte Luminosa.
Mosteiro Jeronimos:
"Data de 1496 o pedido feito pelo rei D.Manuel I à Santa Sé, no sentido de lhe ser concedida autorização para se erigir um grande mosteiro à entrada de Lisboa, perto das margens do Tejo. Em 1501 começaram os trabalhos e aproximadamente um século depois, as obras estavam concluídas. As razões da construção do Mosteiro dos Jerónimos prendem-se, por certo, com a vontade do monarca reunir em panteão o ramo dinástico por ele iniciado (Avis-Beja).
D. Manuel I e os seus descendentes foram sepultados em túmulos de mármore colocados na capela-mor da Igreja e capelas laterais do transepto.A dedicação do Mosteiro à Virgem de Belém foi outro factor que pesou na decisão régia. O Mosteiro dos Jerónimos, como é vulgarmente conhecido, veio substituir a igreja outrora existente no mesmo local, cuja invocação era Santa Maria de Belém e onde os monges da Ordem de Cristo prestavam assistência aos mareantes em trânsito.O edifício exibe uma extensa fachada de mais de trezentos metros, obedecendo a um princípio de horizontalidade que lhe confere uma fisionomia calma e repousante. Foi construído em calcário de lioz que se tirava muito próximo do local de implantação, na Ajuda, no Vale de Alcântara, Laveiras, Rio Seco e Tercena.
Dada a grandiosidade do projecto e a riqueza da execução, sucederam-se as empreitadas de construção e os mestres responsáveis por elas: Diogo de Boitaca (c.1460-1528), João de Castilho (c.1475-1552), Diogo de Torralva (c. 1500-1566), Jerónimo de Ruão (1530-1601) são alguns dos nomes que o Mosteiro recorda e que deixaram marca indelével neste monumento.D. Manuel I canalizava para as obras de Belém grandes somas. Boa parte da chamada " Vintena da Pimenta" (aproximadamente 5% das receitas provenientes do comércio com a África e o Oriente, o equivalente a 70 kg de ouro por ano) servia para custear os trabalhos que, desde o início, decorrem em estreita dependência do próprio rei. No século XIX o Mosteiro assistiu a intervenções arquitectónicas pontuais que, embora não alterando a sua estrutura primitiva, vieram dar-lhe a forma que lhe conhecemos hoje. A cúpula sineira, o corpo do dormitório (hoje Museu de Arqueologia) e a sala do Capítulo foram alguns dos locais que maiores alterações sofreram.
Foram colocados na Igreja as arcas tumulares de Vasco da Gama e Luís de Camões, da autoria do escultor Costa Mota tio, no final do Século IXX (1894).
O Mosteiro dos Jerónimos é habitualmente apontado como a "jóia" da arquitectura manuelina, que integra elementos arquitectónicos do gótico final e do renascimento, associando-lhe uma simbologia régia, cristológica e naturalista, que a torna única e digna de admiração.Para ocupar o Mosteiro, D. Manuel I escolheu os monges da Ordem de S. Jerónimo , que teriam como funções, entre outras, rezar pela alma do rei e prestar assistência espiritual aos mareantes e navegadores que da praia do Restelo partiam à descoberta de outros mundos.Durante quatro séculos essa comunidade religiosa habitou nestes espaços, mas em 1833 foi dissolvida e o lugar desocupado. O Mosteiro dos Jerónimos passou a integrar os bens do Estado e o espaço conventual foi destinado ao colégio dos alunos da Casa Pia de Lisboa (instituição de solidariedade social destinada especialmente ao apoio a crianças), que aqui permaneceram até cerca de 1940.Desde sempre intimamente ligado à casa Real Portuguesa, o Mosteiro dos Jerónimos, pela força da Ordem e suas ligações a Espanha, pela produção intelectual dos seus monges, pelo facto de estar inevitavelmente ligado à epopeia dos Descobrimentos e, inclusivamente, pela sua localização geográfica, na capital, à entrada do porto, é desde cedo interiorizado como um dos símbolos da nação.
D. Manuel I e os seus descendentes foram sepultados em túmulos de mármore colocados na capela-mor da Igreja e capelas laterais do transepto.A dedicação do Mosteiro à Virgem de Belém foi outro factor que pesou na decisão régia. O Mosteiro dos Jerónimos, como é vulgarmente conhecido, veio substituir a igreja outrora existente no mesmo local, cuja invocação era Santa Maria de Belém e onde os monges da Ordem de Cristo prestavam assistência aos mareantes em trânsito.O edifício exibe uma extensa fachada de mais de trezentos metros, obedecendo a um princípio de horizontalidade que lhe confere uma fisionomia calma e repousante. Foi construído em calcário de lioz que se tirava muito próximo do local de implantação, na Ajuda, no Vale de Alcântara, Laveiras, Rio Seco e Tercena.
Dada a grandiosidade do projecto e a riqueza da execução, sucederam-se as empreitadas de construção e os mestres responsáveis por elas: Diogo de Boitaca (c.1460-1528), João de Castilho (c.1475-1552), Diogo de Torralva (c. 1500-1566), Jerónimo de Ruão (1530-1601) são alguns dos nomes que o Mosteiro recorda e que deixaram marca indelével neste monumento.D. Manuel I canalizava para as obras de Belém grandes somas. Boa parte da chamada " Vintena da Pimenta" (aproximadamente 5% das receitas provenientes do comércio com a África e o Oriente, o equivalente a 70 kg de ouro por ano) servia para custear os trabalhos que, desde o início, decorrem em estreita dependência do próprio rei. No século XIX o Mosteiro assistiu a intervenções arquitectónicas pontuais que, embora não alterando a sua estrutura primitiva, vieram dar-lhe a forma que lhe conhecemos hoje. A cúpula sineira, o corpo do dormitório (hoje Museu de Arqueologia) e a sala do Capítulo foram alguns dos locais que maiores alterações sofreram.
Foram colocados na Igreja as arcas tumulares de Vasco da Gama e Luís de Camões, da autoria do escultor Costa Mota tio, no final do Século IXX (1894).
O Mosteiro dos Jerónimos é habitualmente apontado como a "jóia" da arquitectura manuelina, que integra elementos arquitectónicos do gótico final e do renascimento, associando-lhe uma simbologia régia, cristológica e naturalista, que a torna única e digna de admiração.Para ocupar o Mosteiro, D. Manuel I escolheu os monges da Ordem de S. Jerónimo , que teriam como funções, entre outras, rezar pela alma do rei e prestar assistência espiritual aos mareantes e navegadores que da praia do Restelo partiam à descoberta de outros mundos.Durante quatro séculos essa comunidade religiosa habitou nestes espaços, mas em 1833 foi dissolvida e o lugar desocupado. O Mosteiro dos Jerónimos passou a integrar os bens do Estado e o espaço conventual foi destinado ao colégio dos alunos da Casa Pia de Lisboa (instituição de solidariedade social destinada especialmente ao apoio a crianças), que aqui permaneceram até cerca de 1940.Desde sempre intimamente ligado à casa Real Portuguesa, o Mosteiro dos Jerónimos, pela força da Ordem e suas ligações a Espanha, pela produção intelectual dos seus monges, pelo facto de estar inevitavelmente ligado à epopeia dos Descobrimentos e, inclusivamente, pela sua localização geográfica, na capital, à entrada do porto, é desde cedo interiorizado como um dos símbolos da nação.
Alexandre Herculano
Alexandre Herculano (1810-1874) foi um notável pensador, soldado, escritor, jornalista e é considerado por muitos como o fundador em Portugal da historiografia moderna. Reconhecido ainda em vida por todos os seus contemporâneos como um vulto maior da cultura e das ideias, teve um papel fundamental na construção da memória da História Portuguesa. Recolheu e estudou os arquivos portugueses, dispersos e ao abandono desde a extinção das Ordens Religiosa em Portugal (1834). Toda a vida se dedicou a valorizar e interpretar o património que nos foi legado pelos nossos antepassados. Homem íntegro, de acção, de convicções e de fé acompanhou todos os movimentos sociais, culturais e políticos do seu tempo não se eximindo à intervenção pública activa sempre que considerou necessário defender os seus ideais. Escritor de sucesso e reconhecido académico soube sempre posicionar-se perante os desafios da vida e da política do seu tempo. Em vida recusou homenagens e condecorações mas os seus contemporâneos quiseram conservar e dignificar a sua memória para o futuro. Assim, por vontade de um grupo de amigos e de inúmeros admiradores em Portugal e no estrangeiro, se concluiu em 1888 a Sala do Capítulo para abrigar o seu túmulo. Esta Sala faz hoje parte integrante deste Monumento e constitui-se como símbolo da gratidão dos Portugueses aos seus maiores.
Fernando Pessoa
Fernando Pessoa (1888-1935) é considerado como um dos maiores poetas portugueses e europeus do século XX. Numa obra imensa, que tem vindo a ser progressivamente dada a conhecer, e repartida pelos seus múltiplos heterónimos - Álvaro de Campos, Alberto Caeiro, Ricardo Reis, Bernardo Soares - encontramos uma original forma polifónica de encarar a multiplicidade, a diversidade, a alteridade e a identidade do homem contemporâneo.
O seu corpo foi transladado em 1985 para o Claustro do Mosteiro dos Jerónimos. Túmulo é da autoria do Mestre Lopes Henriques.
As referências ao Mosteiro não escapam nem aos cronistas, nem aos viajantes e artistas. Foi acolhimento e sepulcro de reis, mais tarde de poetas. Hoje é revisto por cada um de nós não apenas como uma notável peça de arquitectura mas como parte integrante da nossa cultura e identidade.Foi declarado Monumento Nacional em 1907 e em 1984 a UNESCO classificou-o como "Património Cultural de toda a Humanidade". "
Informação retirado do site http://www.mosteirojeronimos.pt/
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